Instituto Tomie Ohtake

O Instituto Tomie Ohtake, inaugurado em novembro de 2001, destaca-se por ser um dos raros espaços da cidade especialmente projetado, arquitetônica e conceitualmente, para realizar mostras nacionais e internacionais de artes plásticas, arquitetura e design. O edifício foi projetado pelo filho de Tomie Ohtake, Ruy Ohtake. A instituição é presidida por Ricardo Ohtake, também filho de Tomie Ohtake, e seu curador-chefe é Paulo Miyada.

Arquiteto Ruy Ohtake

Como homenageia a artista que lhe dá o nome, o Instituto desenvolve exposições que focalizam os últimos 60 anos do cenário artístico, ou movimentos anteriores que levam a entender melhor o período em que Tomie vem atuando, organizando mostras inéditas no Brasil como Louise Bourgeois, Josef Albers, Yayoi Kusama, Salvador Dalí, Joan Miró, entre outras.
Além de um programa de exposições marcante na cena cultural brasileira e que se desdobra em outras atividades como debates, pesquisa, produção de conteúdo, documentação e edição de publicações, o Instituto Tomie Ohtake desenvolve, desde a sua fundação, ampla pesquisa no ensino da arte contemporânea. Por isso, foi pioneiro na criação de novos processos para a formação de professores e de alunos das redes pública e privada, além de realizar uma série de atividades dirigidas ao público em geral e projetos de estímulo ao desenvolvimento da produção contemporânea.

HISTÓRIA
Em 2000, foi lançado o projeto do Instituto Tomie Ohtake na cidade de São Paulo e sua inauguração se deu no ano de 2001. Ele foi instalado em um complexo chamado Ohtake Cultural, o qual tem um centro de convenções, dois prédios de escritórios e um centro cultural unidos por um Grande Hall de serviços. Com a ajuda do Grupo Aché, foi possível construir o prédio, o qual foi projetado por Ruy Ohtake.
Tanto o projeto arquitetônico quanto o nome da instituição são uma homenagem a consagrada artista plástica Tomie Ohtake, a qual tem um enorme reconhecimento e importância na arte brasileira.

Uma das ideias principais do projeto era reunir em um mesmo espaço uma gama de serviços (cultura, lazer e trabalho), de forma integrada, e propor a disseminação do conhecimento da arte a partir de tendência nacionais e internacionais, além de apresentar a arte dos últimos 50 anos, correspondentes ao tempo de atuação de Tomie.
Atualmente, o Instituto tem como diretor geral Ricardo Ohtake, filho de Tomie. Ele é formado em arquitetura e ainda, é designer gráfico. Também já foi curador de mostras em diferentes instituições, como: V Bienal Internacional de Arquitetura e Design de São Paulo em 2003.

O espaço apresentado se autodenomina Instituto, edifício de arte e não museu, pois não lugares provisórios de passagem e não de coleção. As próprias obras de arte definem a conformação do espaço expositivo. Além disso, ele se define como “Independente de esferas governamentais, ocupando um empreendimento do Laboratório Aché, cedido em comodato por 30 anos” e faz uso das leis de incentivo à cultura para bancarem seus projetos.

PROJETO
O projeto arquitetônico correspondente ao Ohtake Cultural, o qual o Instituto Tomie Ohtake está inserido, teve investimentos do grupo Aché e ganhou prêmio na IX Bienal de Arquitetura de Buenos Aires em 2001. O espaço cultural seguiu as tendências dos projetos arquitetônicos do mundo a fora caracterizados por mesclar trabalho e lazer.
A estrutura do instituto é composta por quatro salas de ateliê, sete salas de exposições, uma sala de seminários, uma de documentação, integradas por um Grande Hall com restaurante, uma livraria, um café e uma loja de objetos. Sua área é de 7.500 m², a qual integra todas as exposições, palestras, ateliês, entre outras acomodações.

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Se desejar conhecer pessoalmente, o endereço do Instituto Tomie Ohtake é:
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 201 – Pinheiros, São Paulo (SP).